domingo, 14 de março de 2010

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Quanto tempo heim!!!

Aos poucos voltarei!!! Parece que tudo está voltando ao "normal"! Mas hoje gostaria de deixar registrado o meu fim de semana. Foi muito booooooooooom! Todos os filhos em casa, reunidos. Rimos muito. Churrasco, cinema (TV), união, alegria, enfim, tudo correu na mais tranquila paz e harmonia. Hoje, domingo, quando resolveram ir ao shopping, decidi fazer algo que me deixa muito feliz também...ir à praia!!! Já estava com muita saudades do mar...aquele cheiro,aquela brisa, aquele som das ondas...tudo invade o meu ser e me traz uma enorme tranquilidade. Não havia uma tarde ensolarada, mas havia uma tarde calma, sem vento....Andar na beira da praia...ai,ai qua delícia!!!! Não precisava mais nada. E na volta para completar, um por do sol vermelho!!!!Somente a natureza prá tingir com tanta beleza aquele céu!!! Estava espetacular!!!Meus olhos se deliciaram com aquela paisagem até que sumisse totalmente atrás do morro. Amo a natureza!!! É sempre nela que recarrego minhas energias!! Obrigada!!!!!

Beijo a todos!!!!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Enfim o ANO NOVO chegou a esta estação.
Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro.
Procure um lugar próximo à janela.
Desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.
Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.
Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.
Desdobre o mapa e planeje roteiros.
Preste atenção em cada ponto de parada e fique atento ao apito da partida.
E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite.
Desembarque nela os seus sonhos...
Desejo que a sua viagem pelos dias do próximo ano, seja de....

PRIMEIRA CLASSE.

Feliz Ano Novo!!!

Carinhosamente!

Beijosss

Graça

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009


Carinhosamente!
Graça

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

FALAR


Já fui de esconder o que sentia, e sofri com isso. Hoje não escondo mais nada do que sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.
Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é esse tipo de nudez que nos atrai.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados.
Tão banal, não?
E no entanto esta banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralizam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ela é - ou foi - importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.
A maioria das relações - entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos - ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Podem-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com certeza, a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E, assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois.
Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este "a nós" inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicoss e avaros ao economizar nossos "eu te perdôo", "eu te compreendo", "eu te aceito como és", e o nosso mais profundo "eu te amo" - não o "eu te amo" dito às pressas no final de uma ligação telefonica, por força do hábito, e sim o "eu te amo" que significa: "seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo".
Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.
(Texto recebido por e-mail: martha.medeiros@oglobo.com.br)